Quarta-feira, 14 de Janeiro de 2009
Para mim tem todo o sentido. O sentido que me dá.
Sexo fácil
Comida enlatada
Camisolas já velhas
Maluquice avançada
Unhas em sangue
Areia nos pés
Energias em baixo
Pobre à porta da Sé
Livros gastos
Companheiros perdidos
Saudades da infância
Objectos parecidos
Homem só
Poema sem rima
Tédio de horas vividas
Desprezo e auto estima
Psiquiatria
Enforcados, paixões
Altas velocidades
Gabarolas de acções
Metropolitano
Água benta da fé
Harmonia de rede
Crenças na chaminé
Horas vagas
Perdidas e vazias
Apagadas as luzes,
A solidão dos dias
Frieza artística
Som de pranto calado
Energias contadas
E o dinheiro acabado
Ilusão acesa
Mentes de esferovite
Obscuras mentiras
Querem que eu acredite
Pau de raiz
Pura psicologia
Angústias recalcadas
Tédio e monotonia
Estabilidade
De um só cativeiro
Descartes, Kant
Eu e o mundo inteiro
Nem eu nem sonhos
Nem ilusões
Aperto a mente e penso
Híper abstracções
Do Blog:
POEMAS DA MINHA ADOLESCÊNCIA. DAS CRISES EXISTÊNCIAIS E DO AMOR EM ESTADO PURO.
como eu estou: no dia de NATAL
a ouvir no CD ou no YouTube: Versos de amor - Tributo a Carlos Paião