É verdade este nosso estatuto de vida em democracia, liberdade ou o que queiramos, é eternamente condicional.
Quer sejamos crianças,
Quer sejamos adultos,
Quer sejamos solteiros,
Quer sejamos casados,
Quer sejamos separados,
Quer sejamos divorciados,
Quer sejamos ricos,
Quer sejamos pobres,
Quer sejamos comuns,
Quer sejamos mediáticos,
Quer sejamos de esquerda,
Quer sejamos de direita,
Quer sejamos empresários,
Quer sejamos colaboradores,
Em qualquer condição sob condição.
Para ilustrar o que disse atrevo-me a deixar aqui um poema, que de entre muitos da sua autora, este também é especial.
A liberdade é querer o que não temos
Pois tudo lhe pedimos, sem limites
É ignorar da vida os seus convites
Se o fio da realidade já perdemos
Liberdade é pensar correr sem pressas,
Sentir o vento e nada mais importa
Como se atrás de nós ficasse a porta
Das tristes ilusões e das promessas
Liberdade é a força de sonhar,
Acreditar na humana perfeição
É esquecer a moral e a razão
Pisando o infinito, a divagar
Liberdade é procurarmos o momento
E imaginar que já o conhecemos
Mas quando o encontramos, aprendemos
Que a liberdade está no pensamento
Ana Leandro
In "http://euescreviapoemas.blogs.sapo.pt/2007/12/"
É conversa corrente ou decorrente entre nós procurando, se fossemos detentores únicos do nosso destino (e somos!?), para onde iríamos viver mais intensamente (!?).
Eu não me queixo, porque Setúbal é verdadeiramente um local lindíssimo, que o diga o Pintor Rogério Chora que a retrata tão bem. O Sado com o seu estuário onde os seus golfinhos (roazes corvineiros) são com certeza da mesma opinião, a serra da Arrábida, a praça do Bocage e o seu centro histórico, o mosteiro de Jesus (ao bom estilo manuelino), as suas praias, o peixe assado, o seu bom moscatel, bom queijo o de Azeitão, bom vinho tinto o da Ermelinda de Freitas (Syrah 2005 considerado recentemente o melhor vinho presente numa grande mostra mundial), as espectaculares tortas de Azeitão, os poemas de Sebastião da Gama e o satírico e poético Bocage, e muito mais…
De todos os locais que tenho visitado e já são alguns, um País que me deixa sempre um sabor especial, pela sua língua, pela sua excepcional beleza e encanto, pela sua história, pela sua forma de vida, pela sua cozinha, por Veneza, por Verona, por Pádua, por Vicenza, pelos lagos: - Garda e Como, …. com certeza falo de Itália.
Mas o local que me deixa um profundo sentido de vida e uma saudade nostálgica é o nosso Alentejo… sim o nosso e lindíssimo Alentejo.
A arte de bem receber, da cozinha, do silêncio, a pronúncia arrastada que nos traz melodia e poesia aos nossos pensamentos…
Começando em Alcácer, indo a Porto Covo, voltando para Arraiolos, Évora e não nos podemos esquecer da fundamental Mértola, onde iremos visitar entre muitas coisas, o Pomarão, local de grande tradição mineira, onde atracavam os barcos para vir buscar minério extraído da mina de são Domingos…
Definitivamente o local ideal para viver, para mim, passa necessariamente pelo Alentejo.
Digoeu
Uma árvore do outro mundo!!!
Dado a minha paixão pela arte e, assim, pelo mundo que nos rodeia, faço um apelo muito concreto:
Apreciem bem as Oliveiras, e vão directamente á conclusão a que eu chego : “- É uma árvore do outro mundo.”
Os seus troncos centenários, são esculturas autênticas, trazendo-nos, pelo trajecto da sua vida, as mais deliciosas visões quando as apreciamos a procurar-mos entender como nasceram, cresceram e têm vivido até esse dia.
O verde grisalho das folhas contrasta com a rudeza dos seus troncos.
Um olival é uma paisagem maravilhosa.
Diga-nos o pintor Auguste Renoir, nas suas memórias (!!!?), qual a razão que o levou a comprar um enorme olival (sabendo que iria ser objecto de especulação imobiliária) propriedade no bairro Des Collettes (em cagnes-sur-mer), junto á lindíssima vila de Saint-Paul-de-Vence, na Provença francesa (la provence) um dos grandes locais da pintura impressionista francesa.
Renoir faleceu em 1919 e esta propriedade foi transformada em museu.
Um maravilhoso olival. Obrigatório visitar.
Uma observação interessantíssima, sobre oliveiras centenárias, é a que um vendedor (de oliveiras) algarvio me fez:
“- Olhe, quando eu aqui cheguei eu era novo e estas oliveiras eram velhas. Agora, eu sou velho e as mesmas oliveiras são novas”.
Talvez este comentário nos leve para a velha questão, protejamos os traços da história e a natureza, para que os nosso filhos, possam desfrutar tão bem ou melhor que nós.
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