A pintura…
Reproduzo aqui um quadro que tenho do pintor mestre Vieira Baptista o qual, como a maior parte do que possuo, representa mais um momento, uma etapa da minha vida.
Foi na altura que adquiri este quadro, Natal de 1998, que deixei um trabalho de mais de 16 anos, a que me dediquei, como tudo o que faço, de alma e coração. Quiseram assim aqueles que me orientam e me protegem (na influência do meu ser) que o meu percurso de vida profissional e também pessoal, fosse grandemente alterado nesta altura. “Here I go again”.
A pintura é reveladora de um Cristo de rosto calmo, em que os seus espinhos cravados poderiam ser sinónimo de sofrimento, mas não…, cobertos pelo pano branco, parece-nos fazer revelar que tudo passa, por pior que seja…
A fragmentação do Seu (Cristo) corpo, para mim, representa o lado eterno, a desmaterialização do corpo em espírito.
Visionismo
Luís Vieira-Baptista
Nasceu em Lisboa, em 1954, no dia 15 de Fevereiro.
A perspectiva de ir para a guerra em África, condicionou as suas escolhas académicas, trocando uma
hipótese de ser arquitecto por um compromisso de 7 anos com a Marinha Mercante.
Frequentou, contudo, o curso de Desenho com Modelo Vivo na Sociedade Nacional de Belas Artes.
Começou a expor individualmente em 1975, no Casino Estoril.
Em Nova Iorque, Estados Unidos da América apresentou pela 1ª vez a corrente estética denominada
de Visionismo.
Medalha de Mérito, Grau Ouro, atribuída pela Câmara Municipal de Oeiras.
Mais de meia centena de exposições individuais e colectivas em Portugal e no estrangeiro.
Foi co-fundador dos grupos Visionista e Artitude.
Está representado em inúmeras colecções de Arte, públicas e privadas, um pouco por todo o mundo.
http://galeriamm.com/artistas/vieira_baptista.html
A música…
http://www.youtube.com/watch?v=Qc31uexnjx4
e agora
digoeu
Para mim tem todo o sentido. O sentido que me dá.
A Arte em toda a sua amplitude, em todas as suas formas de realização, em todas as suas formas de expressão, é profundamente bela,…mas mesmo profundamente bela!…
Na pintura…
Na arquitectura…
Na escultura…
Na fotografia…
Na poesia…
É a comunicação extrema para o êxtase dos nossos sentidos…
Com ou sem intervenção do homem.
O feminino…
O masculino…
O nu…
A natureza…
Uma baía…
Uma floresta…
Um vulcão…
Uma cordilheira…
A vida.
Os animais…
golfinhos, cavalos, cães, gatos, pardais, andorinhas, linces…tantos…tantos…
As plantas.
Um jacinto, uma rosa, uma orquídea, uma margarida, uma papoila, uma gerebera, uma tulipa, um cravo, um malmequer, os lírios, uma hortense…tantas…tantas…
As árvores.
As oliveiras, os sobreiros, as azinheiras, as amoreiras, as vinhas…tantas…tantas…
Arte na sua expressão mais alta do belo é a tradução plena nos nossos sentidos do sublime para onde a natureza nos transporta.
A minha profunda gratidão e agradecimento ao realizador de tudo isto.
OBRIGADO…!!!
Uma árvore do outro mundo!!!
Dado a minha paixão pela arte e, assim, pelo mundo que nos rodeia, faço um apelo muito concreto:
Apreciem bem as Oliveiras, e vão directamente á conclusão a que eu chego : “- É uma árvore do outro mundo.”
Os seus troncos centenários, são esculturas autênticas, trazendo-nos, pelo trajecto da sua vida, as mais deliciosas visões quando as apreciamos a procurar-mos entender como nasceram, cresceram e têm vivido até esse dia.
O verde grisalho das folhas contrasta com a rudeza dos seus troncos.
Um olival é uma paisagem maravilhosa.
Diga-nos o pintor Auguste Renoir, nas suas memórias (!!!?), qual a razão que o levou a comprar um enorme olival (sabendo que iria ser objecto de especulação imobiliária) propriedade no bairro Des Collettes (em cagnes-sur-mer), junto á lindíssima vila de Saint-Paul-de-Vence, na Provença francesa (la provence) um dos grandes locais da pintura impressionista francesa.
Renoir faleceu em 1919 e esta propriedade foi transformada em museu.
Um maravilhoso olival. Obrigatório visitar.
Uma observação interessantíssima, sobre oliveiras centenárias, é a que um vendedor (de oliveiras) algarvio me fez:
“- Olhe, quando eu aqui cheguei eu era novo e estas oliveiras eram velhas. Agora, eu sou velho e as mesmas oliveiras são novas”.
Talvez este comentário nos leve para a velha questão, protejamos os traços da história e a natureza, para que os nosso filhos, possam desfrutar tão bem ou melhor que nós.
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