Realmente um dos meus sonhos é ter, abrir uma galeria de arte. Só como filosofia...sem, á partida, procurar mais...
Desde que me conheço que tenho alguma "ligação" emocional a tudo o que é arte nomeadamente á pintura.
Em tempos mais difíceis da minha vida, anos de 1997/98 a pintura, o conhecimento dela, através das exposições, da leitura, da visita de museus, da ida a leilões, foi muito importante na procura da minha auto-estima. Cheguei a ir muitas vezes atrás dela, a Espanha - á ARCO, a França - Saint Paul de Vence, junto ao Sacré Coeur - Monmartre , em Fortaleza - pelas ruas, na República Dominicana - pelas praias e não só, ao Louvre ao Prado, a Figueres - Salvador Dali, a Barcelona - Picasso e Miró, nas mais diversas galerias portuguesas...tanto...e tanto...
A pintura muitas vezes foi/é a minha companheira, a minha confidente, a minha cúmplice. Procurei/procuro nela, verdadeira ou não, aquilo que a realidade não me dava/dá. As várias formas de comunicação pelo traço, pela cor, pelo movimento, pela profundidade, pelo momento, pela paz, pelo des...encanto, pelo lugar - onde se encontra e para onde nos transporta,
pela mentira, como diz o filósofo,
que muitas vezes é verdade,
digo eu
bom dia
e até amanhã
se Deus quiser
Uma árvore do outro mundo!!!
Dado a minha paixão pela arte e, assim, pelo mundo que nos rodeia, faço um apelo muito concreto:
Apreciem bem as Oliveiras, e vão directamente á conclusão a que eu chego : “- É uma árvore do outro mundo.”
Os seus troncos centenários, são esculturas autênticas, trazendo-nos, pelo trajecto da sua vida, as mais deliciosas visões quando as apreciamos a procurar-mos entender como nasceram, cresceram e têm vivido até esse dia.
O verde grisalho das folhas contrasta com a rudeza dos seus troncos.
Um olival é uma paisagem maravilhosa.
Diga-nos o pintor Auguste Renoir, nas suas memórias (!!!?), qual a razão que o levou a comprar um enorme olival (sabendo que iria ser objecto de especulação imobiliária) propriedade no bairro Des Collettes (em cagnes-sur-mer), junto á lindíssima vila de Saint-Paul-de-Vence, na Provença francesa (la provence) um dos grandes locais da pintura impressionista francesa.
Renoir faleceu em 1919 e esta propriedade foi transformada em museu.
Um maravilhoso olival. Obrigatório visitar.
Uma observação interessantíssima, sobre oliveiras centenárias, é a que um vendedor (de oliveiras) algarvio me fez:
“- Olhe, quando eu aqui cheguei eu era novo e estas oliveiras eram velhas. Agora, eu sou velho e as mesmas oliveiras são novas”.
Talvez este comentário nos leve para a velha questão, protejamos os traços da história e a natureza, para que os nosso filhos, possam desfrutar tão bem ou melhor que nós.
digoeu
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